Titulo: Plano de Formação das Professoras
Coordenadoras
Instituição proponente: EE
Prof Isaac Schraiber
Antonio Carlos de Oliveira – Vice Diretor
Introdução / Justificativa:
Entre as muitas
dificuldades que observamos na ação das Professoras Coordenadoras, uma delas é
o desvio de função o que, entre outros, dificulta o estabelecimento de
prioridades e consequentemente de uma rotina de trabalho.
Entre os vários aspectos
que ficam comprometidos pela ausência concreta dessa rotina, está à própria
formação das PCs.
Coforme observamos
em “Princípios para um currículo comprometido com o seu tempo” observamos que
em “uma escola que também aprende” todos estão na condição de aprender algo,
fato confirmado pelo que segue:
“a capacidade de
aprender terá de ser trabalhada não apenas nos alunos, mas na própria escola,
como instituição educativa. Isso muda radicalmente a concepção da escola: de
instituição que ensina para instituição que também aprende a ensinar”.(página
10) (...) “Esse é o ponto de partida para o trabalho colaborativo, para a
formação de uma “comunidade aprendente”, nova terminologia para um dos mais
antigos ideais educativos”.(...) “Nessa escola, as interações entre os
responsáveis pela aprendizagem dos alunos têm caráter de ações formadoras,
mesmo que os envolvidos não se deem conta disso.”(pag.11)[1]
Na obra de Luiz
Carlos de Freitas “Em direção a uma
política para a formação de professores”
esse afirma que, sem menosprezar os demais, trata aqui o professor como o
profissional da educação que tem papel de destaque na escola constituindo-se
essa no núcleo central de sua formação. A porta de entrada obrigatória na
preparação do profissional da educação, além de sua formação geral como
educador, é sua preparação para o trabalho pedagógico ou, sua formação como
educador com ênfase na atuação como professor[2].
Observamos
também que pelo disposto no “Documento Orientador CGEB – Nº 5 de 2014, Coordenador
de gestão de Educação básica” no item “Estimular a participação proativa de
todos os professores, nas atividades de Trabalho Pedagógico Coletivo,
fortalecendo espaços formativos, promovendo situações de orientação sobre
práticas pedagógicas, de acompanhamento e avaliação das propostas de trabalho
programadas” reforça a definição que é atribuição da direção à formação das PCs
e junto com essas, a dos professores.
Nesse
sentido a formação das professoras coordenadoras deverá contribuir não só para
seu aprimoramento intelectual e consequentemente profissional, como também para
reafirmação das atribuições prioritárias de sua função, entre uma das mais
relevantes, destacamos a contribuição para formação dos professores.
Nesse
sentido o estabelecimento de uma rotina de trabalho começa pelo reconhecimento
e reafirmação da importância de suas atribuições, algo que só é possível no
estudo na legislação por parte das próprias PCs bem como de todos os demais
profissionais da escola.
A
formação é direcionada as Professoras Coordenadoras, porem também pretendemos
atingir os demais profissionais da escola. De um lado fortalecendo as Pcs que
poderão refirmar suas atribuições primordiais. De outro esclarecendo para os
demais profissionais quais são as atribuições das PCs.
Público alvo;
Direção.
Professoras
Coordenadoras.
Mediadora.
Professores.
Agentes
de Organização escola e Gerente de Organização escolar.
Objetivos Gerais:
Estudar
a legislação pertinente aos PCs.
Conhecer
suas atribuições.
Diminuir
o desvio de função.
Estabelecer
uma rotina de trabalho.
Objetivos específicos;
Garantir
tempo para formação das PCs.
Garantir
tempo para preparação de ATPCs de caráter formativo.
Metas
Proporcionar
formação para que todos os profissionais da escola conheçam a referida
legislação.
Esse
processo se inicia com a equipe gestora e depois se estende aos demais
profissionais da escola.
Garantir
um calendário com uma reunião mensal das PCs com a equipe gestora.
Formalizar
o máximo de rotina de trabalho visando garantir a diminuição do desvio de
função das PCs.
Atividades
Estudar
os seguintes documentos:
Legislação
“DOCUMENTO ORIENTADOR DO CGEB Nº5 DE 2014 – Coordenador de Gestão de Educação
Básica”.
“Resolução SE - 88, de
19-12-2007 alterada pela Resolução SE 53 de 26/06/2010 pela Resolução SE 8 de 15/02/2011 e pela Resolução
SE 42 de 10/04/2012 retificada em 18/04/2012”
Estratégias.
Iniciaremos
entregando impresso contendo os cinco dias da semana para que todos da equipe
gestora (direção, GOE, PCs, Mediadoras) preencham colocando sua rotina de
trabalho diário.
Apresentem
de forma sintética sua rotina.
Em
seguida as PCs deverão, com a colaboração de um ou dois colegas, encontrar as
atividades descritas em sua rotina corresponde à legislação pertinente.
Cada
participante receberá copia da legislação, fará a leitura conforme a
necessidade para verificação das ações realizadas pelas PCs.
Encontrando
a atividade, refletir sobre quanto tempo está previsto na rotina para a
realização da mesma.
Não
encontrando na legislação refletir se essa atividade é importante para a escola
e quem, não sendo uma das PCs poderia realizá-la.
A
seguir cada dupla ou trio apresenta suas considerações para os demais.
Entregaremos
novamente os impressos contendo os cinco dias da semana para que todos refaçam
sua rotina, agora considerando as reflexões e sugestões apresentadas.
Cronograma;
Será
realizado em um ATPC com os professores.
Com
os demais profissionais de acordo com as possibilidades de organização para
essa formação.
Avaliação;
Auto
avaliação do encontro.
Avaliação
por parte das PCs quanto a realização da mesma e a satisfação quanto aos
resultados obtidos.
Monitoramento
Acompanhamento
diário da rotina prevista por cada um, especialmente a coordenação para
verificar se a estamos cumprindo; se não, por quê? Quem não está fazendo sua
parte e por quê?
Verificação
dos registros das ocorrências para quantificar quem está fazendo os
atendimentos de alunos e seus responsáveis.
Relatório
semanal das PCs para análise por todos durante a reunião mensal da coordenação
com a equipe gestora.
Na
reunião mensal verificação dos relatórios, análise dos mesmos, caso necessário,
realizar novos “combinados”, desde que se garanta que a coordenação a principio
cumprira com as suas atribuições conforme a legislação.
Resultados esperados;
Formalização
da rotina de trabalho das PCs.
Parcerias;
AOE
e MEDIADORAS
Uma
das queixas comuns dos profissionais da escola, especialmente dos professores é
a questão disciplinar, outra, em parte decorrente da primeira é o atendimento
aos pais.
Essas
ações, em grande medida, estão sendo realizadas pela coordenação junto com as
mediadoras.
A
colaboração dos agentes de organização escolar que ficam nos corredores e da
mediadora é de fundamental importância para melhor atendermos essa demanda.
Também
para verificarmos se de fato ela é significativa e quem pode colaborar nas
ações preventivas e atendimentos.
Equipe técnica envolvida;
Vice diretor Antônio Carlos
PCs
Maria Assunta e Cátia Cristina
Recursos
Impressos que a coordenação
elaborará.
Fotocopias da legislação
Sala
de multimídia para data show.
OBS.:
Na
definição dessa rotina é necessário, entre outros:
Garantir
momento (s) semanais de atendimento aos pais, alunos e professores.
Tempo
para estudo,
Tempo
para preparar os ATPCs.
Os
temas mensais ou bimestrais para formação e momentos de organização precisam
ser definidos com antecedência.
Momento
(s) de reunião entre as PCs.
Momento (s) reunião com a equipe gestora.
Acompanhamento
das aulas dos professores.
Momentos
de reunião com os AOE.
[1] São Paulo (Estado) Secretaria da Educação.
Currículo do Estado de São Paulo: Ciências da Natureza e suas tecnologias
/Secretaria da Educação; coordenação geral, Maria Inês Fini; coordenação de
área, Luis Carlos de Menezes. – 1. ed. atual. – São Paulo: SE, 2011.
[2] FREITAS, Luiz Carlos de. EM DIREÇÃO A UMA POLÍTICA PARA A FORMAÇÃO DE
PROFESSORES. Em aberto. Brasília. Ano 12, nº 54. Abril/junho. 1992
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