terça-feira, 12 de maio de 2015

Titulo: Plano de Formação das Professoras Coordenadoras

Instituição proponente: EE Prof Isaac Schraiber
                                          Antonio Carlos de Oliveira – Vice Diretor
                                        
Introdução / Justificativa:
Entre as muitas dificuldades que observamos na ação das Professoras Coordenadoras, uma delas é o desvio de função o que, entre outros, dificulta o estabelecimento de prioridades e consequentemente de uma rotina de trabalho.
Entre os vários aspectos que ficam comprometidos pela ausência concreta dessa rotina, está à própria formação das PCs.
Coforme observamos em “Princípios para um currículo comprometido com o seu tempo” observamos que em “uma escola que também aprende” todos estão na condição de aprender algo, fato confirmado pelo que segue:
“a capacidade de aprender terá de ser trabalhada não apenas nos alunos, mas na própria escola, como instituição educativa. Isso muda radicalmente a concepção da escola: de instituição que ensina para instituição que também aprende a ensinar”.(página 10) (...) “Esse é o ponto de partida para o trabalho colaborativo, para a formação de uma “comunidade aprendente”, nova terminologia para um dos mais antigos ideais educativos”.(...) “Nessa escola, as interações entre os responsáveis pela aprendizagem dos alunos têm caráter de ações formadoras, mesmo que os envolvidos não se deem conta disso.”(pag.11)[1]
Na obra de Luiz Carlos de Freitas “Em direção a uma política para a formação de professores esse afirma que, sem menosprezar os demais, trata aqui o professor como o profissional da educação que tem papel de destaque na escola constituindo-se essa no núcleo central de sua formação. A porta de entrada obrigatória na preparação do profissional da educação, além de sua formação geral como educador, é sua preparação para o trabalho pedagógico ou, sua formação como educador com ênfase na atuação como professor[2].
Observamos também que pelo disposto no “Documento Orientador CGEB – Nº 5 de 2014, Coordenador de gestão de Educação básica” no item “Estimular a participação proativa de todos os professores, nas atividades de Trabalho Pedagógico Coletivo, fortalecendo espaços formativos, promovendo situações de orientação sobre práticas pedagógicas, de acompanhamento e avaliação das propostas de trabalho programadas” reforça a definição que é atribuição da direção à formação das PCs e junto com essas, a dos professores.
Nesse sentido a formação das professoras coordenadoras deverá contribuir não só para seu aprimoramento intelectual e consequentemente profissional, como também para reafirmação das atribuições prioritárias de sua função, entre uma das mais relevantes, destacamos a contribuição para formação dos professores.
Nesse sentido o estabelecimento de uma rotina de trabalho começa pelo reconhecimento e reafirmação da importância de suas atribuições, algo que só é possível no estudo na legislação por parte das próprias PCs bem como de todos os demais profissionais da escola.
A formação é direcionada as Professoras Coordenadoras, porem também pretendemos atingir os demais profissionais da escola. De um lado fortalecendo as Pcs que poderão refirmar suas atribuições primordiais. De outro esclarecendo para os demais profissionais quais são as atribuições das PCs.

Público alvo;
Direção.
Professoras Coordenadoras.
Mediadora.
Professores.
Agentes de Organização escola e Gerente de Organização escolar.

Objetivos Gerais:
Estudar a legislação pertinente aos PCs.
Conhecer suas atribuições.
Diminuir o desvio de função.
Estabelecer uma rotina de  trabalho.

Objetivos específicos;
Garantir tempo para formação das PCs.
Garantir tempo para preparação de ATPCs de caráter formativo.

Metas
Proporcionar formação para que todos os profissionais da escola conheçam a referida legislação.
Esse processo se inicia com a equipe gestora e depois se estende aos demais profissionais da escola.
Garantir um calendário com uma reunião mensal das PCs com a equipe gestora.
Formalizar o máximo de rotina de trabalho visando garantir a diminuição do desvio de função das PCs.

Atividades
Estudar os seguintes documentos:
Legislação “DOCUMENTO ORIENTADOR DO CGEB Nº5 DE 2014 – Coordenador de Gestão de Educação Básica”.
Resolução SE - 88, de 19-12-2007 alterada pela Resolução SE 53 de 26/06/2010 pela Resolução SE 8 de 15/02/2011 e pela Resolução SE 42 de 10/04/2012 retificada em 18/04/2012”

Estratégias.
Iniciaremos entregando impresso contendo os cinco dias da semana para que todos da equipe gestora (direção, GOE, PCs, Mediadoras) preencham colocando sua rotina de trabalho diário.
Apresentem de forma sintética sua rotina.
Em seguida as PCs deverão, com a colaboração de um ou dois colegas, encontrar as atividades descritas em sua rotina corresponde à legislação pertinente.
Cada participante receberá copia da legislação, fará a leitura conforme a necessidade para verificação das ações realizadas pelas PCs.
Encontrando a atividade, refletir sobre quanto tempo está previsto na rotina para a realização da mesma.
Não encontrando na legislação refletir se essa atividade é importante para a escola e quem, não sendo uma das PCs poderia realizá-la.
A seguir cada dupla ou trio apresenta suas considerações para os demais.
Entregaremos novamente os impressos contendo os cinco dias da semana para que todos refaçam sua rotina, agora considerando as reflexões e sugestões apresentadas.

Cronograma;
Será realizado em um ATPC com os professores.
Com os demais profissionais de acordo com as possibilidades de organização para essa formação.

Avaliação;
Auto avaliação do encontro.
Avaliação por parte das PCs quanto a realização da mesma e a satisfação quanto aos resultados obtidos.

Monitoramento
Acompanhamento diário da rotina prevista por cada um, especialmente a coordenação para verificar se a estamos cumprindo; se não, por quê? Quem não está fazendo sua parte e por quê?
Verificação dos registros das ocorrências para quantificar quem está fazendo os atendimentos de alunos e seus responsáveis.
Relatório semanal das PCs para análise por todos durante a reunião mensal da coordenação com a equipe gestora.
Na reunião mensal verificação dos relatórios, análise dos mesmos, caso necessário, realizar novos “combinados”, desde que se garanta que a coordenação a principio cumprira com as suas atribuições conforme a legislação.

Resultados esperados;
Formalização da rotina de trabalho das PCs.

Parcerias;
AOE e MEDIADORAS
Uma das queixas comuns dos profissionais da escola, especialmente dos professores é a questão disciplinar, outra, em parte decorrente da primeira é o atendimento aos pais.
Essas ações, em grande medida, estão sendo realizadas pela coordenação junto com as mediadoras.
A colaboração dos agentes de organização escolar que ficam nos corredores e da mediadora é de fundamental importância para melhor atendermos essa demanda.
Também para verificarmos se de fato ela é significativa e quem pode colaborar nas ações preventivas e atendimentos.

Equipe técnica envolvida;
Vice diretor  Antônio Carlos
PCs Maria Assunta e Cátia Cristina

Recursos
Impressos que a coordenação elaborará.
Fotocopias da legislação
Sala de multimídia para data show.

OBS.:
Na definição dessa rotina é necessário, entre outros:
Garantir momento (s) semanais de atendimento aos pais, alunos e professores.
Tempo para estudo,
Tempo para preparar os ATPCs.
Os temas mensais ou bimestrais para formação e momentos de organização precisam ser definidos com antecedência.
Momento (s) de reunião entre as PCs.
Momento  (s) reunião com a equipe gestora.
Acompanhamento das aulas dos professores.
Momentos de reunião com os AOE.




[1] São Paulo (Estado) Secretaria da Educação. Currículo do Estado de São Paulo: Ciências da Natureza e suas tecnologias /Secretaria da Educação; coordenação geral, Maria Inês Fini; coordenação de área, Luis Carlos de Menezes. – 1. ed. atual. – São Paulo: SE, 2011.
[2] FREITAS, Luiz Carlos de. EM DIREÇÃO A UMA POLÍTICA PARA A FORMAÇÃO DE PROFESSORES. Em aberto. Brasília. Ano 12, nº 54. Abril/junho. 1992


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