terça-feira, 12 de maio de 2015

Titulo: Plano de Formação das Professoras Coordenadoras

Instituição proponente: EE Prof Isaac Schraiber
                                          Antonio Carlos de Oliveira – Vice Diretor
                                        
Introdução / Justificativa:
Entre as muitas dificuldades que observamos na ação das Professoras Coordenadoras, uma delas é o desvio de função o que, entre outros, dificulta o estabelecimento de prioridades e consequentemente de uma rotina de trabalho.
Entre os vários aspectos que ficam comprometidos pela ausência concreta dessa rotina, está à própria formação das PCs.
Coforme observamos em “Princípios para um currículo comprometido com o seu tempo” observamos que em “uma escola que também aprende” todos estão na condição de aprender algo, fato confirmado pelo que segue:
“a capacidade de aprender terá de ser trabalhada não apenas nos alunos, mas na própria escola, como instituição educativa. Isso muda radicalmente a concepção da escola: de instituição que ensina para instituição que também aprende a ensinar”.(página 10) (...) “Esse é o ponto de partida para o trabalho colaborativo, para a formação de uma “comunidade aprendente”, nova terminologia para um dos mais antigos ideais educativos”.(...) “Nessa escola, as interações entre os responsáveis pela aprendizagem dos alunos têm caráter de ações formadoras, mesmo que os envolvidos não se deem conta disso.”(pag.11)[1]
Na obra de Luiz Carlos de Freitas “Em direção a uma política para a formação de professores esse afirma que, sem menosprezar os demais, trata aqui o professor como o profissional da educação que tem papel de destaque na escola constituindo-se essa no núcleo central de sua formação. A porta de entrada obrigatória na preparação do profissional da educação, além de sua formação geral como educador, é sua preparação para o trabalho pedagógico ou, sua formação como educador com ênfase na atuação como professor[2].
Observamos também que pelo disposto no “Documento Orientador CGEB – Nº 5 de 2014, Coordenador de gestão de Educação básica” no item “Estimular a participação proativa de todos os professores, nas atividades de Trabalho Pedagógico Coletivo, fortalecendo espaços formativos, promovendo situações de orientação sobre práticas pedagógicas, de acompanhamento e avaliação das propostas de trabalho programadas” reforça a definição que é atribuição da direção à formação das PCs e junto com essas, a dos professores.
Nesse sentido a formação das professoras coordenadoras deverá contribuir não só para seu aprimoramento intelectual e consequentemente profissional, como também para reafirmação das atribuições prioritárias de sua função, entre uma das mais relevantes, destacamos a contribuição para formação dos professores.
Nesse sentido o estabelecimento de uma rotina de trabalho começa pelo reconhecimento e reafirmação da importância de suas atribuições, algo que só é possível no estudo na legislação por parte das próprias PCs bem como de todos os demais profissionais da escola.
A formação é direcionada as Professoras Coordenadoras, porem também pretendemos atingir os demais profissionais da escola. De um lado fortalecendo as Pcs que poderão refirmar suas atribuições primordiais. De outro esclarecendo para os demais profissionais quais são as atribuições das PCs.

Público alvo;
Direção.
Professoras Coordenadoras.
Mediadora.
Professores.
Agentes de Organização escola e Gerente de Organização escolar.

Objetivos Gerais:
Estudar a legislação pertinente aos PCs.
Conhecer suas atribuições.
Diminuir o desvio de função.
Estabelecer uma rotina de  trabalho.

Objetivos específicos;
Garantir tempo para formação das PCs.
Garantir tempo para preparação de ATPCs de caráter formativo.

Metas
Proporcionar formação para que todos os profissionais da escola conheçam a referida legislação.
Esse processo se inicia com a equipe gestora e depois se estende aos demais profissionais da escola.
Garantir um calendário com uma reunião mensal das PCs com a equipe gestora.
Formalizar o máximo de rotina de trabalho visando garantir a diminuição do desvio de função das PCs.

Atividades
Estudar os seguintes documentos:
Legislação “DOCUMENTO ORIENTADOR DO CGEB Nº5 DE 2014 – Coordenador de Gestão de Educação Básica”.
Resolução SE - 88, de 19-12-2007 alterada pela Resolução SE 53 de 26/06/2010 pela Resolução SE 8 de 15/02/2011 e pela Resolução SE 42 de 10/04/2012 retificada em 18/04/2012”

Estratégias.
Iniciaremos entregando impresso contendo os cinco dias da semana para que todos da equipe gestora (direção, GOE, PCs, Mediadoras) preencham colocando sua rotina de trabalho diário.
Apresentem de forma sintética sua rotina.
Em seguida as PCs deverão, com a colaboração de um ou dois colegas, encontrar as atividades descritas em sua rotina corresponde à legislação pertinente.
Cada participante receberá copia da legislação, fará a leitura conforme a necessidade para verificação das ações realizadas pelas PCs.
Encontrando a atividade, refletir sobre quanto tempo está previsto na rotina para a realização da mesma.
Não encontrando na legislação refletir se essa atividade é importante para a escola e quem, não sendo uma das PCs poderia realizá-la.
A seguir cada dupla ou trio apresenta suas considerações para os demais.
Entregaremos novamente os impressos contendo os cinco dias da semana para que todos refaçam sua rotina, agora considerando as reflexões e sugestões apresentadas.

Cronograma;
Será realizado em um ATPC com os professores.
Com os demais profissionais de acordo com as possibilidades de organização para essa formação.

Avaliação;
Auto avaliação do encontro.
Avaliação por parte das PCs quanto a realização da mesma e a satisfação quanto aos resultados obtidos.

Monitoramento
Acompanhamento diário da rotina prevista por cada um, especialmente a coordenação para verificar se a estamos cumprindo; se não, por quê? Quem não está fazendo sua parte e por quê?
Verificação dos registros das ocorrências para quantificar quem está fazendo os atendimentos de alunos e seus responsáveis.
Relatório semanal das PCs para análise por todos durante a reunião mensal da coordenação com a equipe gestora.
Na reunião mensal verificação dos relatórios, análise dos mesmos, caso necessário, realizar novos “combinados”, desde que se garanta que a coordenação a principio cumprira com as suas atribuições conforme a legislação.

Resultados esperados;
Formalização da rotina de trabalho das PCs.

Parcerias;
AOE e MEDIADORAS
Uma das queixas comuns dos profissionais da escola, especialmente dos professores é a questão disciplinar, outra, em parte decorrente da primeira é o atendimento aos pais.
Essas ações, em grande medida, estão sendo realizadas pela coordenação junto com as mediadoras.
A colaboração dos agentes de organização escolar que ficam nos corredores e da mediadora é de fundamental importância para melhor atendermos essa demanda.
Também para verificarmos se de fato ela é significativa e quem pode colaborar nas ações preventivas e atendimentos.

Equipe técnica envolvida;
Vice diretor  Antônio Carlos
PCs Maria Assunta e Cátia Cristina

Recursos
Impressos que a coordenação elaborará.
Fotocopias da legislação
Sala de multimídia para data show.

OBS.:
Na definição dessa rotina é necessário, entre outros:
Garantir momento (s) semanais de atendimento aos pais, alunos e professores.
Tempo para estudo,
Tempo para preparar os ATPCs.
Os temas mensais ou bimestrais para formação e momentos de organização precisam ser definidos com antecedência.
Momento (s) de reunião entre as PCs.
Momento  (s) reunião com a equipe gestora.
Acompanhamento das aulas dos professores.
Momentos de reunião com os AOE.




[1] São Paulo (Estado) Secretaria da Educação. Currículo do Estado de São Paulo: Ciências da Natureza e suas tecnologias /Secretaria da Educação; coordenação geral, Maria Inês Fini; coordenação de área, Luis Carlos de Menezes. – 1. ed. atual. – São Paulo: SE, 2011.
[2] FREITAS, Luiz Carlos de. EM DIREÇÃO A UMA POLÍTICA PARA A FORMAÇÃO DE PROFESSORES. Em aberto. Brasília. Ano 12, nº 54. Abril/junho. 1992


PLANO DE FORMAÇÃO DO CONSELHO DE ESCOLA

Titulo: DEMOCRACIA: Aprender a ser, aprender a fazer - PLANO FORMAÇÃO para o CONSELHO DE ESCOLA 

“O voto universal é a aparência do governo popular. Os eleitos acabam por emancipar-se da dependência do povo, e a política torna-se ciência oculta que a população não entende.” (TRAGTENBERG, 1982)[1]

Instituição proponente: EE Prof Isaac Schraiber
Autor: Antonio Carlos de Oliveira – vice diretor da EE Prof Isaa Schraiber. Março de 2015


Introdução/Justificativa: As sociedades democráticas de economia capitalista organizam sua forma de governo baseada na democracia representativa. O povo elege seus representantes para o legislativo e executivo. Os legisladores escrevem as leis e fiscalizam a aplicação das mesmas pelo executivo. Teoricamente, os eleitos representando o povo, os eleitores, deveriam atender aos anseios e necessidades dos eleitores.

Na pratica a REPUBLICA, “res-publica”, coisa pública, tem sido sempre e cada vez menos, coisa pública para ser privada. De um lado os vários partidos que se sucedem nos governos das mais diferentes esferas municipais, estaduais e federal, tem agido no sentido de primeiro beneficiar a si mesmo, depois os investidores nas suas campanhas, seus correligionários e se restar tempo e dinheiro e vontade política seus eleitores, o povo. Para garantir suas benesses buscam se manter no poder.

No processo eleitoral prometem mundos e fundos, os maiores absurdos, para se elegerem, depois, rapidamente esquecem suas promessas[2].

Como afirma Aráujo (2004, p.70):
“Não trabalhamos com o conceito de que devemos eleger para mandatos anuais nossos respresentantes de classe, ou de grêmios estudantis, ou os representantes docentes que participarão dos conselhos, etc. Por exemplo, numa forma de transposição perversa da política partidária para o espaço escolar, mais de uma vez presenciei eleições escolares em que crianças ofereciam vantagens (e coisas materiais) a seus colegas, se lhes dessem o voto para representante de classe. Não é esse tipo de formação que almejamos. Costumo fazer uma analiogia de que nosso objetivo não é “o de formar pequenos politicos, que assumem a função de representar a sociedade, mas quando estão no exercicio de suas responsabilidades, representam apenas a si mesmos e a seus proprios interesses”.[3]

Assim faz-se necessário rever essa forma de Democracia Representativa investindo sempre e cada vez mais no máximo possível de DEMOCRACIA DIRETA. Deixando explicito que o eleito representa seus pares, o eleitor. O eleito precisa estar sempre em contato com o eleitor discutindo os itens a serem sugeridos na pauta, não decidindo sem consultar seus eleitores, a não ser que essa delegação já tenha sido previamente realizada.[4] Em caso de desrespeito ao desejo do eleitor, garantido sua plena defesa, o eleito poderá perder seu cargo.

Por essas razões que faz-se necessario momentos de formação para os conselheiros, para que esses compreendam a questão da representatividade, ainda que não tenhamos nenhuma mudança imediata, o aprendizado é imprescindivel para ações futuras, dentro da escola ou não.

No sentido de ampliar o sentido de DEMOCRACIA ja implementando o máximo possivel de DEMOCRACIA DIRETA na segunda reunião será proposto:
Que as reuniões do Conselho de escola sejam abertas a todos os interessados. Nesse sentido os eleitos são convocados e todos os demais membros da comunidade escolar convidados.
Caso ocorra algum tipo de resistencia, para amenizar e tentar garantir maior participação, somente caso ocorra resistencia, tambem vamos propor que seja garantido o direito de voto somente aos eleitos.
Alem do convite ser estendido a todos as deliberações do Conselho serão publicadas na pagina do facebbok e blog da escola, tambem será fixada em mural dentro da unidade.

LUTAR PARA SE ORGANIZAR, SE ORGANIZAR PARA LUTAR[5].
Como descrevi no “PLANO de FORMAÇÃO para o GREMIO ESTUDANTIL” sobre minha experiência no Grêmio Estudantil na EE Orlando Silva entre 1985 e 1987, a participação no Conselho de escola é fundamental para avançar na luta pela democratização de fato da escola enquanto um dos espaços públicos mais importantes do bairro.

Nesse plano afirmei que já percebíamos, ainda no 1º ano, que quando questionávamos a direção de formas mais incisiva a resposta, ou a saída, da direção era responder “o Conselho de Escola ou a Associação de Pais e Mestres deliberou”, assim nos organizamos e a partir do 2º ano fomos ocupando espaço tanto no Conselho quanto na APM o que fez toda diferença, pois ampliou nossa força de mobilização, agora falávamos também com pais, professores e funcionários e nossas deliberações tinham caráter legal o que imprimia mais legitimidade as nossas ações.
Tivemos situações em que contrários à postura da direção, muitas vezes nos finais de semana, íamos à casa dos pais dos alunos falar com eles, explicar a posição da direção e a nossa e convida-los para participar da reunião do Conselho ou da APM, a partir dessa atitude se não ganhávamos da direção empatávamos e a mesma tinha de negociar.
Nessa época ficamos sabendo que pessoas do Conselho de Escola da EE Prof. Alfredo Aschar (bairro de São Matheus) estavam convidando pessoas dos outros conselhos de escolas da região para uma reunião. Em várias oportunidades discutimos os problemas específicos das escolas, problemas dos bairros onde morávamos, muitos deles também comuns. Organizamos algumas ações conjuntas. Foi uma experiência breve, mas de um aprendizado importantíssimo.
Na EE Prof Adelino Jose da Silva de Azevedo, em 1989, mesmo tendo um diretor que considero progressista, o mesmo foi contra fazer com que as reuniões do Conselho de escola fossem abertas a todos os interessados, ainda que garantindo o direito de voto aos eleitos.
Disse ele que as pessoas eleitas representavam a escola, democrata que reconhece e legitima a Democracia Representativa com todos seus equívocos e vícios, não conseguia enxergar essas limitações e portanto dar um passo além.
Na EE Prof Isaac Schraiber em 1991, num período em que estivemos sem direção, as reuniões entre professores e alunos se transformaram em espaços de deliberação e organização da escola.
Em uma dessas um professor respondendo ao questionamento sobre as “fugas” dos alunos, propôs que todos os maiores de idade pudessem ir embora quando desejassem. Fui contra, isso ia contra a função da escola, especialmente na periferia, de contribuir para a formação dos filhos da classe trabalhadora, afinal o aluno saindo da escola aprenderia o que? Não discutia outra questão “porque as aulas não eram atrativas?” “Os conteúdos não eram socialmente relevantes?” “As estratégias de ensino não era diversificadas?” E os resultados negativos eram sempre atribuídos aos alunos.
Tentei conversar com os alunos durante as aulas mas não teve jeito. Fiquei quieto esperando para verificar se tinha razão. Num determinado dia algum professor comentou que os alunos estavam faltando muito. Por exemplo, as segundas feiras, eu vinha de outra escola, o Adelino, chegava pouco antes do intervalo, nesse momento os alunos iam embora para assistir “Tela quente”. O mesmo professor que sugeriu a liberação das saídas, propôs que todos ficassem com falta. Moral da história muitos caminhavam para a reprovação por faltas.
Quando comentei isso com os alunos eles ficaram indignados, mas expliquei que com aquela proposta os professores ficavam mais à vontade para dar aulas só para quem ficava na escola, que em nenhum momento foi dito que os que saiam seriam contemplados com nenhum outro tipo de reposição. Nesse momento a própria ingenuidade dos alunos foi usada contra eles mesmos.
Poucos anos depois com outro diretor na escola, esse teve a infeliz ideia de rifar algumas das bolas que a SSE enviou para a escola, os alunos achavam o máximo, na sala de aula eu comentei “o estado não envia com frequência, quando o faz, envia uma certa quantidade, ai alguém rifa o que já é de vocês para uso coletivo, para vocês levarem para casa e fazerem uso individual, quando o professor de educação física fica sem equipamento, tem dificuldades para dar aula”.
Alguém comentou para o diretor que convocou uma reunião do Conselho e iniciou dizendo “corre um boato que estamos rifando bola da escola” respondi “não é boato você está rifando bola da escola, isso é ilegal, cabe processo administrativo e pronto”, devolveram o dinheiro para os alunos.
No Cefam – centro de formação de Professores de São Bernardo do Campo, em 1995, como projeto da Secretaria Estadual de Educação, o Cefam estava subordinado a direção de uma escola, no caso de SBC o Cefam ocupava espaço diferente da escola, assim a direção ficava distante.
Percebendo esse problema os professores e alunos usavam o HTPC – Horário de trabalho coletivo, como momento de discussão, deliberação e organização. Muita coisa importante foi decidida a distância ou a revelia da direção.
Foi em reuniões do Conselho de Escola após o assassinato de três alunos na escola e do zelador da mesma, um sargento da Policia Militar, que convocamos, segundo orientação de uma delegada de polícia, as autoridades educacionais e policiais, convocamos sob pena de omissão de responsabilidade. Convidamos lideranças do bairro, políticos e moradores, para várias reuniões onde conseguimos superar uma situação de violência e abandono por parte do poder público, cuja consequências além das mortes foi o fechamento de 14 salas de aula. A escola dispõem de 12 por período, ou seja tínhamos mais de um terço da escola fechada. Além das transferências e baixa taxa de matriculas nenhum profissional optava por trabalhar em nossa escola. Foi a partir dessa organização que superamos essa situação de violência, a chegada de uma nova diretora, Tereza, em 2000, uma pessoa mais aberta a participação coletiva que levou a recuperação da escola.
Em 1999 o diretor do Isaac começou uma reunião para eleição dos representantes do conselho de escola, fazendo uma leitura muito particular da legislação e optando pelo menor número de representantes. A legislação dizia que em escola com x classes poderia ter de X a Y representantes, ele escolheu o menor número, nós discordamos em sugerimos o maior número, ele tentou discutir, mas tínhamos cópia da legislação e entregamos para todos os presentes, rapidamente votamos pelo número maior.
Em outra oportunidade ele iniciou a reunião afirmando “minha prioridade é cobrir e fechar a quadra”, alguns de nós já tinha participado do mesmo processo para cobrir e fechar a quadra do CDM – centro desportivo municipal do jardim Vera Cruz, é caríssimo, demorado e necessita mão de obra especializada. O grupo comentou esse fato e na insistência dele sugeriu “temos a prioridade do diretor e as necessidades coletivas qual discutimos”, venceu as necessidades coletivas.
Minha experiência pessoal e que quando o Conselho de escola é aberto a participação coletiva, quando seus membros entendem a importância do seu papel, se engajam e dedicam, as coisas acontecem de forma mais organizada, sistemática e trazem resultados mais positivos.
Na Prefeitura de São Paulo, participar do Conselho de Escola conta pontos na carreira do professor, aspecto importante, mas nas Escolas Estaduais o único estimulo é acreditar que nossa ação coletiva organizada é importante.
Infelizmente o Conselho de escola é eficiente quando decide medidas disciplinares, quando delibera situações que muitas vezes vão contra os interesses dos alunos.
Nesse sentido formação é uma possibilidade para melhorar o nível das discussões e preparar melhor esse conselheiros para seu engajamento na luta pela transformação da escola pública em um espaço que atenda aos interesses dos trabalhadores e seus filhos.

Publico alvo: Pais alunos, professores e funcionários eleitos ou não que venham a participar das reuniões abertas do Conselho de Escola

Objetivos Gerais:
  • Proporcionar momentos de formação para os membros do Conselho de Escola.
  • Estimular uma situação de vivencia de democracia mais direta possível.
  • Criar uma comissão composta por pais, alunos e funcionários para que os mesmos contribuam para a organização, difusão das deliberações e outros encaminhamentos que fortaleçam o Conselho de escola.
  • Estimular a reunião de pessoas de outros Conselhos de Escola num fórum para discutir e encaminhar ações para necessidades comuns.

Metas
Ter ao menos três momentos de formação para os membros do Conselho de escola.
Envolver outras pessoas da comunidade escolar no processo de organização do Conselho.
Criar comissão para ampliar formas de mobilização e organização do Conselho de escola.

Atividades, metodologia ou estratégias, procedimentos, técnicas e instrumentos;

SENSIBILIZAÇÃO:
Os membros do Conselho se reúnem em duplas ou trios, cada uma recebe uma das frases abaixo (que ainda selecionaremos):
·         O analfabeto político Brecht
·         Albert Einstein “ A vida é como jogar....”
·         B. Brecht “Nós vos pedimos....”
·         “No Caminho Com Mayakowsky”
·         M. L. King, “O que mais me assusta ..... e Nossa Geração .....”
·         M. L. King, “A maldade de uma minoria.... e Egoísmo social…. “
·         Bourk e Arnold
·         Houxle,  Batmam e Galeano
·         Provérbio Africano
·         Albert Einstein “Não basta ensinar...”
·         Provérbio chinês
·         “Era uma vez quatro pessoas...”
·         Você é muito importante (X da questão)
·         Nunca desista

Considerando o tema: “qual a importância da nossa participação política na vida cotidiana?” Cada dupla ou trio lê a sua frase, conversa entre si e expõem para os demais o seus entendimento.
Discutiremos porque consideramos importante a nossa participação política e engajamento no processo de engajamento e mudanças na escola, no bairro e na vida.

LEITURA:
Cada membro eleito já recebeu previamente a “Cartilha Conselho de escola”[6] que traz de forma bem didática o “Papel do Conselho de Escola, Pontos positivos na criação do Conselho de Escola, Funções do Conselho, Composição do Conselho de Escola, Principais atribuições do Conselho de Escola, Perfil do conselheiro, Papel do especialista de educação, Papel da família, Papel do aluno, Papel do diretor, Papel da escola
Em seguida discutimos os aspectos mais importantes e esclarecemos duvidas.
Sobre sugestões de leituras segue relação de materiais disponíveis abaixo.
 
 EXIBIÇÃO FILME:
Conselho de Escola MEC – UFC/TV – 4’30. https://youtu.be/FGxSj9xlKog
Sobre sugestões de filmes e documentários segue relação de materiais disponíveis abaixo.

RODA DE DISCUSSÃO:
No termino de cada atividade faremos uma roda para discutir os aspectos positivos e negativos da formação e da reunião.

OBS.: Outras ações podem ser pensadas dependendo do engajamento do grupo participante. Concreto é que apesar de muita conversa nas reuniões, muita vontade, a participação de fato deixa sempre a desejar.
Infelizmente existe uma frase comum em muitas escolas que é repetida por diferentes diretores: “para que participem do conselho de escola e outros temos de pegar as pessoas a laço”.


Cronograma:
Como os momentos de formação terão de coincidir com os de reunião do Conselho de Escola, com exceção da primeira reunião quando faremos a sensibilização e o momento de esclarecimentos de duvidas, as outras atividades propostas serão realizadas cada qual em uma reunião do conselho.

Sugerir a criação de um blog, pagina no facebook ou comunidade no watsap para facilitar a comunicação entre o grupo e para com os demais alunos da escola. Necessário criar uma comissão ou verificar quem era o responsável por essa fase.

Datas reuniões Conselho:
A eleição foi em 26/02/15, mas devido as demandas cotidianas não foi possível preparar esse plano assim a primeira formação será em 18/03/15.
A segunda em 28/5/15
A terceira em 27/08/15
E a última em 26/11/15.

Outra atividades poderiam ser sugeridas contudo devido ao reduzido número de reuniões e as dificuldades de realizar mais reuniões no momento só essas estão sendo descritas.
A médio e longo prazo, iniciando por 2016 sugerir aos diretores e professores que trabalham nas escolas próximas de convidar os membros dos vários Conselhos de escola para reuniões onde se discuta e organize ações quanto a aspectos do cotidiano escolar e suas necessidades.
Partindo de nossa escola pensamos em enviar convites para as demais e propor aos professores de nossa escola que trabalham nas das proximidades que façam essa sugestão. Caso necessário solicitar espaço nos ATPCs (Atividade de Trabalho Pedagógico Coletivo) das outras escolas para apresentar essa sugestão.

O Planejamento dessas ações deveria ser balizado pelo resultado da avaliação das mesmas durante o ano anterior e já ser incluído nas primeiras reuniões dos profissionais da escola no início do ano para planejar as intervenções.

Avaliação e monitoramento:
O processo de avaliação do projeto se dará ao termino das reuniões quando na Roda de Conversa faremos uma avaliação do encontro.
Também pelos registros de presença.
Por solicitação de novos aderentes.

Resultados esperados:
Que todos os participantes do Conselho tenham mais disposição para o envolvimento nos desafios do cotidiano escolar, inclusive encontrando mais disponibilidade para estar mais presente.
Que essa participação seja de fato qualitativa trazendo novas reflexões e elementos para a organização do cotidiano, das orientações e encaminhamentos quanto a comunidade escolar, bem como do seu entorno.
O fortalecimento de uma comissão para organizar o Conselho de escola.
Criar um fórum de Conselhos de diferentes Escolas.

Referencias bibliográficas
ARANHA, Maria Lucia de Arruda. Ética e cidadania na sala de aula - Guia Pratico para professor. Moderna. SP. 2002
ARAUJO, de Ulisses F. ASSEMBLÉIA ESCOLAR – Um caminho para a resolução de conflitos.  Moderna, SP, 2004
BOÉTIE, Etienne de la. Discurso da servidão voluntária. Brasiliense. SP. 1987
Cartilha do Conselho de Escola. FDE – SP 2014
CHAMBAT, Grégory. Instruir para revoltar - Fernand P. e a educação Rumo a uma pedagogia de ação direta. Imaginario e faísca. SP. 2006
CORTI, Ana Paula - FREITAS, Maria Virgínia de - SPOSITO, Marilia Pontes. O Encontro das culturas juvenis com a escola. Ação Educativa. SP. 2001
FREIRE, Paulo e outros. Disciplina na escola: autoridade X autoritarismo. EPU. SP. 1989
GHANEM, Elie. Democracia: uma grande escola. Ação educativa - Unicef – F. Ford. SP. 1998
GONZALEZ, Elias Nunes. Conselho de Classe participativo. Loyola. SP. 1987
OLIVEIRA, Maria Lucia de. A Rebeldia e as tramas da desobediência. UNESP. SP. 2010
SAVATER, Fernando. Ética para meu filho. Martins Fontes. SP. 1996
SAVIANI, Dermeval. Escola e democracia - nº 05. Autores associados. SP. 1997

Legislação:
Federal
• Constituição da República Federativa do Brasil, publicada em 5 de outubro de 1988.
• Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDBEN – Lei Fede­ral nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996.
• Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA, publicado em 13 de julho de 1990.
• Plano Nacional de Educação – PNE, de 15 de dezembro de 2010.
Estadual
• Lei Complementar nº 444, de 27 de dezembro de 1985. Dispõe sobre o Estatuto do Magistério Paulista.
• Parecer CEE nº 67, de 18 de março de 1998. Normas Regimentais Bási­cas para as Escolas Estaduais.
• Comunicado SE Conselho de Escola, publicado em 31 de março de 1986.
• Comunicado SE Conselho de Escola, publicado em 10 de março de 1993.
• Comunicado Conjunto CEI/COGSP, de 29 de janeiro de 2009. Dispõe sobre convocação do Conselho de Escola e APM.
• Decreto nº 57.571, de 2 de dezembro de 2011. Institui o Programa “Educação Compromisso de São Paulo”.

Custos do projeto:
Fotocopias dos documentos.
Café ou suco com bolacha para os participantes.

Equipe técnica envolvida:
Será feito convite para que participantes do Conselho participem de uma comissão para DIVULGAÇÃO e ORGANIZAÇÃO do Conselho.

Previsão de continuidade
O projeto enquanto espaço de formação com as mesmas ou outras atividades será retomado em 2016.

Anexos/Sugestões

Capacitação de conselheiros escolares

Conselho Escolar-Gestão democrática-Participação-Diálogo-Família-Escola

O Conselho de Escola: uma estratégia de gestão democrática da Educação pública

Conselhos escolares, eleição de diretores e descentralização financeira em questão.

Conselhos Escolares

Conselho Escolar. Organização e visibilidade


http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/Consescol/ce_cad2.pdf
http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/Consescol/ce_cad4.pdf

Caderno 6 – Conselho Escolar como Espaço de Formação ...

portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/Consescol/cad%206.pdf

Caderno 11 – Conselho Escolar e Direitos Humanos - DHnet

Caderno 12 - Conselho Escolar e sua organização em fórum

Existem outros que podem ser encontrados em:
http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=12619%3Apublicacoes-dos-conselhos-escolares&catid=195%3Aseb-educacao-basica&Itemid=859
Conselho Escolar como espaço de formação humana: círculo de cultura e qualidade da educação         http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/Consescol/cad%206.pdf  


ANEXO 01
  • O analfabeto político
  • Albert Einstein “ A vida é como jogar....”
  • B. Brechte “Nós vos pedimos....”
  • No Caminho Com Mayakowsky =
  • M. L. King, “O que mais me assusta ..... e Nossa Geração
  • M. L. King, “A maldade de uma minoria.... e Egoísmo social…. “
  • Bourk e Arnold
  • Houxle,  Batmam e Galeano    
  • Provérbio Africano
  • Albert Einstein “Não basta ensinar...”   
  • Provérbio chinês
  • “Era uma vez quatro pessoas...”   
  • Você é muito importante (X da questão)  
  • Nunca desista

Anexo 2


CONSELHOS DE ESCOLA

Apresentação

A Cartilha Conselho de Escola fundamenta-se em princípios da gestão democrática e participativa, com tomada de decisão conjunta e integrada, e tem por objetivo contribuir com os profissionais da educação, em especial os que atuam nas unidades escolares, como diretor de escola, professor, pro­fessor coordenador (PC), professor mediador escolar e comunitário (PMEC), e nas Diretorias de Ensino, como dirigente regional de ensino, supervisor de ensino e professor coordenador do núcleo pedagógico (PCNP).

Visa, também, contribuir para que família, aluno e comunidade, partes integrantes do processo de gestão educacional, participem na construção e decisão da Proposta Pedagógica da escola, com o objetivo de fortalecer pro­cessos democráticos de gestão para o fortalecimento da qualidade do ensino.

Convidamos você para o estudo da Cartilha e suas proposições e espe­ramos que os conteúdos apresentados contribuam nos desafios para o desen­volvimento de ações inovadoras.

Introdução
Para efetivar e consolidar a gestão escolar democrática são necessários mecanismos que fortaleçam a participação da comunidade, da família, do aluno, do professor e do funcionário da escola, sendo um deles o Conselho de Escola.

Assim, o Conselho de Escola se configura como órgão colegiado funda­mental, pois envolve representantes de todos os segmentos da comunidade escolar, constituindo-se em espaço de construção de novas maneiras de com­partilhar o poder de decisão e a corresponsabilidade da escola.

O Conselho de Escola é fruto de um processo coerente e efetivo de construção coletiva e tem papel decisivo na democratização da educação na escola, considerando que reúne diretor, professor, funcionário, aluno, família e representante da comunidade para discutir, definir e acompanhar o desen­volvimento da Proposta Pedagógica.

É importante reafirmar que o Conselho de Escola é uma ferramenta de gestão democrática da educação para a construção da cidadania, sendo o aluno o foco desse processo.

Em vista disso, faz-se necessário o reforço de gestão para a melhoria das ações e processos educacionais e da aprendizagem do aluno e sua formação.
Com perguntas e respostas, a Cartilha aborda aspectos fundamentais da gestão, com o objetivo de constituir processos da gestão democrática e participativa em sua abrangência e especificidades para o aprimoramento dos resultados educacionais, e também se caracteriza como eixo norteador do processo de fortalecimento do Conselho como instrumento fundamental em articulação com os outros colegiados.

Papel do Conselho de Escola
O Conselho de Escola é um importante canal de comunicação para uma gestão democrática e participativa da unidade escolar, considerando que é composto por todos os atores, diretor, funcionário, especialista, aluno, família. Além disso, também fortalece a participação dos demais colegiados e representantes de lideranças da comunidade local.

A funcionalidade do Conselho de Escola é fundamental para valorizar a gestão democrática, participativa e cidadã.

Pontos positivos na criação do Conselho de Escola
A democracia e a participação abalaram as estruturas hierárquicas e as substituiu por uma estrutura flexível e horizontal, o que vem privilegiar o diálogo e o consenso na tomada de decisão. A criação do Conselho de Escola foi um marco positivo na implementação de uma sociedade mais democrática, solidária e participativa.
Sob esse aspecto, o grande desafio é conquistar a participação e corres­ponsabilidade dos atores de forma a mover uma ação com maior efetividade, considerando que:

a. as decisões refletem a pluralidade de interesses e visões que existem entre os diversos segmentos envolvidos;
b. as ações têm um patamar de legitimidade mais elevado;
c. há uma maior transparência nas decisões tomadas;
d. garantem-se decisões efetivamente coletivas nas unidades escolares enquanto espaço de cidadania.

 Funções do Conselho
Abaixo estão apresentados funções e aspectos do Conselho de Escola.
FUNÇÕES
ASPECTOS
Deliberativa
Refere-se tanto às tomadas de decisão relativas às diretrizes e linhas gerais das ações pedagógicas, admi­nistrativas e financeiras quanto ao direcionamento das políticas públicas, desenvolvidas no âmbito escolar.
Consultiva
Refere-se não só à emissão de pareceres para dirimir as dúvidas e tomar decisões como também às questões pedagógicas, administrativas e financeiras, no âmbito de sua competência.
Fiscalizadora
Refere-se ao acompanhamento e à fiscalização da gestão pedagógica, administrativa e financeira da unidade esco­lar, garantindo a legitimidade de suas ações.
Mobilizadora
Refere-se ao apoio e ao estímulo às comunidades escolar e local em busca da melhoria da qualidade do ensino, do acesso, permanência e aprendizagem dos estudantes.
Pedagógica
Refere-se ao acompanhamento sistemático das ações educativas desenvolvidas pela unidade escolar, objeti­vando a identificação de problemas e alternativas para melhoria de seu desempenho, garantindo o cumprimen­to das normas da escola, bem como a qualidade social da instituição escolar.

Composição do Conselho de Escola
O Conselho de Escola é composto por representação, com a participação de docentes, especialistas de educação, funcionários, pais de alunos e alunos, apresentando a seguinte proporção:

• 40% de docentes;
• 5% de especialistas de educação (exceto o diretor da escola);
• 5% de funcionários;
• 25% de pais de alunos;
• 25% de alunos.

No Estado de São Paulo, o Conselho tem em sua composição de 20 (vinte) a, no máximo, 40 (quarenta) membros, representados pelos segmentos das comunidades escolar e local.1

Os componentes do Conselho de Escola serão escolhidos entre seus pares, mediante processo eletivo.

Os membros do Conselho de Escola não poderão acumular votos, não sendo também permitidos votos por procuração.

Cada segmento representado no Conselho de Escola elegerá também 2 (dois) suplentes, que substituirão os membros efetivos em suas ausências e impedimentos.

Os representantes dos alunos terão sempre direito a voz e voto, salvo nos assuntos que, por força legal, sejam restritos aos que estiverem no gozo da capacidade civil.

Principais atribuições do Conselho de Escola
As principais atribuições do Conselho de Escola são:
I. Reunir-se, ordinariamente, duas vezes por semestre e, extraordina­riamente, por convocação do diretor da escola ou por proposta de, no mínimo, um terço de seus membros.

II. Deliberar sobre:
a. diretrizes e metas da unidade escolar;
b. alternativas de solução para problemas de natureza administrativa e pedagógica;
c. projetos de atendimento psicopedagógico e material ao aluno;
d. programas especiais visando à integração escola-família-comunidade;
e. criação e regulamentação das instituições auxiliares da escola;
f. prioridades para aplicação de recursos da escola e das instituições auxiliares;
g. a designação ou a dispensa do vice-diretor de escola;2
h. as penalidades disciplinares a que estiverem sujeitos os funcionários, servidores e alunos da unidade escolar.

III. Elaborar:
a. o calendário e o regimento escolar, observadas as normas do Conse­lho Estadual de Educação e a legislação pertinente;
b. atas e registrar em livro próprio as decisões tomadas em reunião, com a devida clareza, objetiva e fidedigna.

IV. Divulgar amplamente reuniões com pauta definida para participação de todos os atores envolvidos.

V. Apreciar os relatórios anuais da escola, analisando seu desempenho em face das diretrizes e metas estabelecidas.

2 A alínea “g” do inciso I do § 5º está com a redação dada pela Lei Complementar nº 725/93, que foi revogada pela Lei Complementar nº 836/97. Vide Comunicado SE de 31.3.86 sobre

Perfil do conselheiro
A escolha do membro do Conselho de Escola deve pautar-se pela possi­bilidade de efetiva participação, ajustada ao compromisso da representativi­dade e a disponibilidade. O conselheiro deve:

a. saber ouvir e dialogar;
b. assumir a responsabilidade de acatar e representar as decisões da maioria;
c. opinar;
d. apresentar propostas.
Papel do docente
O docente deve:
a. pertencer ao quadro do magistério e ao corpo docente da escola ou ser docente contratado sob o regime especial de direito administrati­vo em exercício na escola;
b. divulgar o Conselho de Escola em reuniões de pais, como instância de controle social e deliberativa;
c. desenvolver ações interventivas na comunidade, promovendo troca de experiências com os demais segmentos;
d. acompanhar os indicadores escolares, promovendo salto na qualida­de desse processo;
e. participar da elaboração da Proposta Pedagógica da escola.

Papel do especialista de educação
O especialista de educação tem extraordinário papel na coordenação e articulação do processo de ensino e de aprendizagem, sendo corresponsável na liderança da gestão pedagógica que deve ser o eixo a nortear o planeja­mento, a implementação e o desenvolvimento das ações educacionais de forma integrada com a direção escolar.
Nesse sentido, abrem-se para o especialista três campos fundamentais de atuação na escola, que, interligados e articulados entre si, abrangem as ações de planejamento, implementação, organização e avaliação do processo de ensinar e aprender, garantindo não só um clima interno favorável ao desen­volvimento dessas ações, mas também a necessária e indispensável participa­ção e envolvimento da família e da comunidade.

Os três campos fundamentais de atuação do especialista na escola são:

a. desenvolvimento curricular de ensino e de aprendizagem;
b. organização escolar;
c. relações internas e com a comunidade.
Papel do funcionário
A atuação do funcionário pauta-se nas seguintes atribuições:
a. ter iniciativa para tomar decisões;
b. relacionar-se bem com as comunidades escolar e local;
c. ter disponibilidade para atuar na condição de representante do seu segmento;
d. pertencer ao quadro de servidores da unidade escolar;
e. estar em pleno exercício de suas funções;
f. pensar juntamente com o Conselho de Escola ações para otimizar o trabalho administrativo, combatendo práticas de favoritismos;
g. propor ao Conselho de Escola cursos de formação na área da admi­nistração escolar;
h. promover discussão no âmbito do Conselho de Escola sobre o papel do funcionário na organização do trabalho escolar;
i. propor ações ao Conselho de Escola voltadas para o zelo do patri­mônio público juntamente com outros segmentos da comunidade escolar;
j. participar da elaboração da Proposta Pedagógica da escola.

 Papel da família
São incumbências da família:

a. ter iniciativa para encaminhar as questões inerentes ao cotidiano da escola;
b. relacionar-se bem com as comunidades escolar e local;
c. ter disponibilidade para atuar na condição de representante do seu segmento;
d. ter filho ou ser responsável por estudante devidamente matriculado na unidade escolar;
e. propor junto ao Conselho de Escola ações que fortaleçam a relação escola-família-comunidade;
f. trabalhar como agente multiplicador com a finalidade de sensibilizar e mobilizar as famílias a participar da vida escolar dos filhos;
g. acompanhar a assiduidade de professores, funcionários e gestores e dar ciência ao Conselho de Escola;
h. acompanhar o processo de desenvolvimento e aprendizagem do aluno;
i. participar ativamente do Conselho de Escola;
j. elaborar com o núcleo gestor as reuniões de pais na unidade escolar;
k. participar da elaboração e aprovação da Proposta Pedagógica da escola;
l. consultar as leis (Constituição da República Federativa do Brasil, Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, ECA, PNE, Art. 95 da LC 444/85 e o Decreto nº 57.571/2011).

Papel do aluno
A participação do aluno no Conselho de Escola consiste em:
ter iniciativa, espírito de liderança como agente multiplicador do processo na comunidade escolar;
b. ter disponibilidade para atuar na condição de representante de seu segmento;
c. criar um canal de diálogo com os demais alunos da escola a fim de conhecer as dificuldades que se apresentem no cotidiano escolar;
d. discutir e analisar com todos os alunos e encaminhar ao Conselho de Escola as demandas que interferem na qualidade do processo ensino-aprendizagem, como recursos didáticos, estrutura física e as vulnerabilidades do aluno, família e comunidade;
e. participar da elaboração e da aprovação da Proposta Pedagógica.

Papel do diretor
São funções do diretor de escola no Conselho de Escola:
a. desempenhar uma liderança que impulsione a autoconstrução, o compromisso, a responsabilidade em garantir qualidade do processo de ensino e de aprendizagem;
b. coordenar as relações entre todos os profissionais, alunos e a comu­nidade escolar, enfocando uma educação que permita uma relação democrática e participativa;
c. ter visão de conjunto na articulação dos vários setores, como o admi­nistrativo e o pedagógico, e com estreita relação com as comunida­des escolar e local;
d. promover a gestão participativa e democrática como novo paradig­ma na administração escolar, por meio da gestão colegiada, com responsabilidades compartilhadas pelos ambientes interno e externo da unidade escolar;
e. resgatar o papel da escola pública como referência no território.
Participação efetiva dos conselheiros
A efetiva participação dos conselheiros pressupõe:
a. escolher bem os representantes;
b. garantir o respeito às decisões tomadas no colegiado;
c. convocar reuniões extraordinárias para assuntos urgentes a qualquer tempo;
d. participar de forma sistêmica das reuniões;
e. ampliar os canais de comunicação nos ambiente interno e externo da escola;
f. informar com antecedência a pauta da reunião.
Fortalecimento do colegiado
Para fortalecer o colegiado é necessário:
a. fomentar a participação efetiva e democrática de todos os atores, de forma a conduzir o exercício da cidadania em que todos tenham acesso a uma educação de qualidade;
b. promover as decisões de forma compartilhada;
c. garantir o direito a voz e voto;
d. propor soluções alternativas para viabilizar ações inovadoras.

Papel da escola
A função social da escola é ensinar e garantir a aprendizagem do aluno. Para isso, faz-se necessário:
a. ter foco na realidade territorial onde a unidade escolar se insere e comprometer-se com a transformação social, por meio do fomento à participação democrática de todos os segmentos que compõem o Conselho de Escola;
b. ter finalidade precípua em preparar cidadãos;
c. propiciar que a escola seja local de vivência da cidadania;
d. integrar escola, família e comunidade na participação e na ação em rede em favor da educação de crianças, adolescentes e jovens;
e. ser espaço rico de possibilidades no exercício da cidadania como referência no seu território;
f. promover o conhecimento e o saber, visando à formação de cidadãos críticos, transformadores, participativos e democráticos.

Legislação federal
• Constituição da República Federativa do Brasil, publicada em 5 de outubro de 1988.
• Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDBEN – Lei Fede­ral nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996.
• Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA, publicado em 13 de julho de 1990.
• Plano Nacional de Educação – PNE, de 15 de dezembro de 2010.
Legislação estadual
• Lei Complementar nº 444, de 27 de dezembro de 1985. Dispõe sobre o Estatuto do Magistério Paulista.
• Parecer CEE nº 67, de 18 de março de 1998. Normas Regimentais Bási­cas para as Escolas Estaduais.
• Comunicado SE Conselho de Escola, publicado em 31 de março de 1986.
• Comunicado SE Conselho de Escola, publicado em 10 de março de 1993.
• Comunicado Conjunto CEI/COGSP, de 29 de janeiro de 2009. Dispõe sobre convocação do Conselho de Escola e APM.
• Decreto nº 57.571, de 2 de dezembro de 2011. Institui o Programa “Educação Compromisso de São Paulo”.
FUNDAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO – FDE – SP 2014


Anexo 3

Programa Nacional de Fortalecimento dos Conselhos Escolares
Responsáveis por tornar a gestão da escola mais democrática, os conselhos reúnem professores, funcionários, estudantes e pais em torno de um objetivo comum: a melhoria do ensino
Meire Cavalcante (novaescola@fvc.org.br)
Estudar em uma escola cuidada e administrada em parceria com os pais e a comunidade ¿ e que tenha como principal objetivo a qualidade do ensino ¿ é um dos melhores exemplos práticos de cidadania que os alunos podem ter. Essa "aula" é dada nas escolas que têm um conselho escolar atuante. Por reconhecer a sua importância para a melhoria do ensino no país, o Ministério da Educação (MEC) lançou, no ano passado, o Programa Nacional de Fortalecimento dos Conselhos Escolares. O objetivo é incentivar a implantação dos conselhos nas escolas públicas e fortalecer a atuação dos já existentes. 

No Colégio Municipal Dr. Antônio Carlos Magalhães, em São Sebastião do Passé (BA), a comunidade participa das decisões da escola desde os anos 1970. Com a criação do conselho, em 1989, houve a eleição dos membros e a formalização do estatuto. Em 1997, o colegiado passou também a administrar as verbas vindas do governo e a se envolver nas questões pedagógicas.
 

O colégio foi pioneiro no município. "No ano passado, nos mobilizamos e conseguimos a aprovação de uma lei para garantir os conselhos em todas as escolas", conta Joel Ribeiro da Silva Lima, coordenador pedagógico e presidente do conselho.
 

Com a legislação em vigor, a rede pôde participar da capacitação dada pelo MEC. "Isso melhorou o trabalho que a gente já vem fazendo há anos", conta Joel.
 

Comunidade mobilizada, educação de qualidade 

O projeto pedagógico da escola em que Joel trabalha é feito com base em discussões com a comunidade. A gestão democrática permitiu, por exemplo, a transferência de um professor que não dava aula de maneira adequada. Isso, depois de ouvir as sugestões e necessidades de pais, alunos e professores. "O funcionário público não pode trabalhar de qualquer jeito porque imagina que ninguém vai mandá-lo embora. Se não houvesse o conselho, esse professor ainda estaria lá, prejudicando os alunos", afirma Joel.
 

Outra conquista do conselho foi em 1997, quando o governo do estado decidiu fechar as classes de Ensino Médio na comunidade de Joel. Ela fica na zona rural e a escola estadual mais próxima está a 32 quilômetros de distância. O conselho então se reuniu, coletou mais de 2 mil assinaturas e foi, com a comunidade, para a frente da secretaria estadual de Educação. Assim, a escola municipal oferece até hoje o Ensino Médio com professores pagos pelo estado.
 

O conselho organizou até um debate eleitoral. O prefeito da cidade foi à escola apresentar o seu candidato para as próximas eleições, o que é comum em cidades pequenas. "Concordamos, desde que os outros candidatos tivessem o mesmo espaço", lembra Joel. Assim, os eleitores e as crianças - aprendendo desde cedo como funciona um processo eleitoral - puderam conhecer as propostas de todos.
 

As conquistas do colégio, que vai ter a primeira quadra coberta do município, se acumulam. "Lutamos pelas melhorias sem esperar só pelos recursos da prefeitura. O muro, por exemplo, foi financiado pela Petrobrás. O teatro e a banda marcial são conquistas da mobilização da comunidade e dos comerciantes locais", revela. Preocupado também com o aprimoramento do ensino, o conselho agora está discutindo a mudança na organização do currículo, que é bimestral. A idéia é fazer as atividades e as avaliações semestralmente. "Isso vai dar flexibilidade aos professores e evitar a evasão", acredita Joel.
 

Uma boa aprendizagem: principal objetivo 

Na Escola Estadual Professora Luíza Collaço Queiroz Fonseca, em São Bernardo do Campo (SP), o conselho também conseguiu transformações importantes, que vêm mudando para melhor a aprendizagem - e a qualidade de vida - dos alunos. "Algumas crianças chegavam com tanta fome que acabavam dormindo nas aulas", conta Rildo Guilherme de Oliveira, diretor e presidente do conselho. Em um debate com a comunidade, ficou decidido que diariamente seria servido almoço aos estudantes. Essa medida, aparentemente distante do objetivo de ensinar, foi determinante para garantir condições básicas e dignas para que os estudantes pudessem se desenvolver. Afinal, ninguém aprende se estiver com fome.
 

Além disso, a escola hoje conta com turmas de xadrez e um círculo de leitura graças à atuação de toda a comunidade, representada pelo conselho. "Ao jogar, os alunos aprendem a se concentrar e treinam o raciocínio. O círculo de leitura faz as crianças criarem o hábito de ler", explica Rildo. Ações como essas são sempre implantadas pelo conselho, que apóia o projeto pedagógico da escola e, a cada dois anos, revê o que pode ser modificado e melhorado para os anos seguintes.
 

Essa preocupação com a aprendizagem fez com que a comunidade se mobilizasse para recuperar a biblioteca, que estava abandonada havia muito tempo. Alunos, pais e professores ajudam no trabalho. Eles se reúnem nos fins de semana para restaurar, etiquetar e organizar os livros. "A inauguração será no ano que vem e o plano é liberar o acervo para o uso de toda a comunidade", afirma Rildo.
 

Enquanto os alunos ganham um novo local para leitura e pesquisa, a discussão sobre a organização do tempo e do espaço da escola está a todo o vapor entre os membros do conselho. "Estamos analisando a possibilidade de instalar salas-ambiente", conta Rildo.
 

Para ele, o conselho muda o papel do diretor. "Em vez de ser uma figura que centraliza as responsabilidades, ele deve ser o articulador de um processo de construção coletiva e democrática da escola. As decisões tomadas em conjunto têm muito mais chances de dar certo."
 

Participação dos pais traz resultados positivos 

A atuação dos pais é destaque no conselho da Unidade Escolar Martins Napoleão, em Teresina. Cerca de 80% deles comparecem às reuniões para decidir os rumos da escola, que hoje é exemplo de mudança pedagógica. Tanto que já ganhou, por duas vezes, o Prêmio de Referência Nacional em Gestão Escolar, organizado pelo MEC. Esse interesse pela escola não veio por acaso: eles são convidados diariamente a participar. Todo dia, nos dois turnos, a direção promove o "momento da entrada". Os pais acompanham os filhos até o pátio e, antes de as turmas irem para as classes, eles assistem a um evento, que pode ser uma encenação, uma leitura ou o simples convite para uma reunião. "Nessa hora falamos da importância da participação dos pais para o sucesso escolar das crianças", afirma Maria do Socorro de Jesus Bezerra, diretora e presidente do conselho da escola.
 

A aproximação não pára por aí. Os professores, mensalmente, atendem os pais nos plantões escolares. Lá eles podem tirar dúvidas, apresentar sugestões e acompanhar a vida escolar dos filhos. Assim, os pais ajudam nas decisões que melhoram a qualidade do ensino, como a criação da brinquedoteca e das salas de leitura e de TV. "Essa prática tem feito a evasão e a repetência diminuírem", afirma Socorro. Os pais também participam de quatro reuniões anuais, que tratam da metodologia e da proposta pedagógica. "Para nós, o tempo das reuniões não é gasto, é ganho. A educação só melhora quando pais e comunidade se envolvem."
 

A escola pode pedir a capacitação do conselho 

Desde a criação do programa, o MEC capacita multiplicadores que atuam nas secretarias estaduais e municipais de Educação do país. Para isso, foram elaborados materiais impressos que orientam o trabalho das secretarias e dos conselheiros das escolas (veja quadro).
 

Para participar das capacitações oferecidas, a rede de ensino deve entrar em contato com o programa para se inscrever. Se no seu estado ou município não existe uma legislação que implemente os conselhos ou se ela existe mas a rede ainda não foi orientada, a escola deve se reunir com a comunidade e solicitar à secretaria de Educação a implementação da lei e a capacitação dos conselheiros. Esse é o primeiro passo para dar início a uma gestão realmente democrática, de acordo com Arlindo Cavalcanti de Queiroz, coordenador-geral de Articulação e Fortalecimento Institucional dos Sistemas de Ensino do MEC.
 

Além dos cursos presenciais organizados pelo programa, haverá também em 2006 a oferta - se houver demanda - de cursos de educação a distância, em parceria com a Universidade de Brasília. Por isso, é necessário incentivar a rede do seu município a participar. Arlindo ressalta que a associação de pais e mestres ou o caixa escolar são muito importantes, mas não substituem os conselhos. "Eles não funcionam apenas como unidades executoras, que administram os recursos financeiros, mas também como órgãos deliberativos que cuidam da qualidade da aprendizagem dos estudantes." 
Materiais que vão ajudar a melhorar o seu conselho
Programa Nacional de Fortalecimento dos Conselhos Escolares conta com sete cadernos para a capacitação das redes e dos conselheiros. Um deles, chamado Conselhos Escolares: Uma Estratégia de Gestão Democrática da Educação Pública, é destinado aos dirigentes e técnicos das secretarias municipais e estaduais de Educação. Ele fala da importância dos conselhos e traz uma análise de diversas legislações municipais e estaduais sobre o assunto. Já o caderno Indicadores da Qualidade na Educação orienta os conselheiros a construir mecanismos de avaliação na escola para traçar o projeto pedagógico. Para a formação dos conselheiros, foram elaborados cinco cadernos sobre os seguintes temas: democratização da escola e construção da cidadania; atuação dos conselhos na melhoria da aprendizagem; respeito e valorização do saber e da cultura do estudante e da comunidade; aproveitamento significativo do tempo pedagógico; e gestão democrática da educação e escolha do diretor. Esses cinco cadernos foram enviados em dezembro de 2004 a cerca de 44 mil escolas de Educação Básica com mais de 250 alunos, beneficiando 32 milhões de estudantes.
 Quer saber mais?
Colégio Municipal Dr. Antônio Carlos Magalhães, R. Miguel Nassif, s/n, 43850-000, Distrito de Jacuípe, São Sebastião do Passé, BA, tel. (71) 3656-8011

Escola Estadual Professora Luíza Collaço Queiroz Fonseca, R. Vicente Moreira da Rocha, 44, 09790-100, São Bernardo do Campo, SP, tel. (11) 4127-9122

Unidade Escolar Martins Napoleão, Av. Principal do Pró-Morar, s/n, 64027-330, Teresina, PI, tel. (86) 3227-6474

Programa Nacional de Fortalecimento dos Conselhos Escolares, tels. (61) 2104-8666/9284,
conselhoescolar@mec.gov.br

Internet
No site 
www.mec.gov.br/seb/conselhoescolar você conhece boas experiências de conselhos e obtém o material produzido pelo programa.
http://revistaescola.abril.com.br/politicas-publicas/programa-nacional-fortalecimento-conselhos-escolares-423379.shtml









[1] Esse texto foi publicado originalmente em 14 de Novembro de 1982 no suplemento “Folhetim” do Jornal Folha de São Paulo.
[2] Como não ser enganado nas eleições/ Gilberto Dimenstein/ Editora Ática/ 1994
[3] ARAUJO, de Ulisses F. ASSEMBLÉIA ESCOLAR – Um caminho para a resolução de conflitos.  Moderna, SP, 2004
[4] Nesse caso o tempo do mandato é definido por lei, mas em outras situações esse tempo também precisa ser previamente combinado. Não deveria existir a possibilidade de reeleição.
[5] Se alguém tiver duvidas muitos dos personagens citados estão ainda hoje por aqui para darem seu depoimento.
[6] FUNDAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO – FDE – SP 2014